Afinal Portugal vai mesmo pedir assistência financeira à Comissão Europeia. Não sei se estava escrito nas estrelas mas é este o estado a que o Estado chegou.
Depois da Grécia e da Irlanda é agora a nossa vez. Curiosamente, da Islândia nunca mais se falou.
A crise das finanças portuguesas tem sido debatida até à exaustão desde há meses. Mas, por estranho que pareça, não vi praticamente ninguém interrogar-se sobre a responsabilidade do descalabro da dívida soberana.
Sabemos que as receitas de Bruxelas, ou do FMI, só agravam a situação dos cidadãos dos países "ajudados". Para além da especulação financeira internacional (é sempre bom recordar-se o filme Inside Job recentemente projectado nos nossos cinemas) parece articularem-se neste esquema vontades misteriosas que, pouco a pouco, vão reduzindo aos europeus não só a cidadania mas o próprio sustento.
A esta estranha "governança" da União Europeia acrescem os movimentos, em sentidos aparentemente díspares, das revoltas no mundo árabe, já para não falar das hecatombes da África Sub-Sahariana.
Evocámos o mês passado o fantasma, que se prefigura cada vez mais nítido, de um governo secreto mundial. Não vale a pena acrescentar pormenores já sobejamente conhecidos.
Recordemos somente a palavra do Evangelho, muito pertinente neste caso: «Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça.» (Mateus, XIII, 9).
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