quarta-feira, 27 de abril de 2011
SOBRE JORNALISTAS
As revelações feitas à revista Sábado por Almerindo Marques, sobre os jornalistas Mário Crespo e José Rodrigues dos Santos, e mencionadas no blogue "Da Literatura", provocaram-me o espanto, se algo ainda me pode espantar.
Partindo do princípio que as afirmações de Almerindo Marques são verdadeiras - e nada me leva a pensar o contrário - então não é de admirar que o país tenha chegado ao estado em que se encontra.
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5 comentários:
O que me espanta é que o meu Amigo se louve no grande clown da commedia literária - e política, pelo lado socrático dela - que é Pitta. Todos os intervenientes são menores e insignificantes ao pé de VMG a quem alude no post anterior.
PARA O JOÃO GONÇALVES:
É claro que VMG, que conheci pessoalmente e a quem convidei para realizar uma notável conferência, num teatrinho de Algés, por ocasião da XVII Exposição, é uma figura superior a todas as citadas neste post.
Mas o espanto das revelações constantes do post do Pitta, se algo ainda me espanta, levou-me a imediatamente a fazer um link.
É que, se é tudo verdade, saúdo a frontalidade de AM, lamentando porém que não tivesse divulgado, em tempo oportuno, o que só agora refere. Se todos tivessem dito, na devida altura, o que agora vem a lume, o país não estaria na situação em que se encontra.
Claro que não interessa o mensageiro,interessa a mensagem,desde que devidamente confirmada. Por exemplo: Existe uma revista chamada "Sábado"? Existem no último número umas folhas contendo uma entrevista com Almerindo Marques? Nessa entrevista mencionam-se as frases citadas? Foram desmentidas ou corrigidas? É isto que interessa,e não se a informação provem do blogue X ou Y,ou da bruxa de Arcozelo. Duvido é que se as revelações tivessem sido divulgadas há mais tempo, isso alterasse o percurso do país,mas isso é outra conversa.
PARA O ANÓNIMO DAS 18:19:
Quando aludi à oportunidade de revelações em tempo oportuno, não me referia apenas a estas mas a todas as coisas que não foram ditas na devida altura e que continuam ainda por dizer. Então, sim, o país poderia ter tido outro rumo, mas agora "È tardì", como diria Lady Macbeth.
Conheço o célebre"È tardi" do Addio del Passato da Traviata. No Macbeth há o repetido "Che tardi?" do Vieni t'affreta,quando a indigna senhora se lamenta da ausência do marido na hora justa para os seus sinistros propósitos. Mas é possivel que a expressão surja noutra altura,mas creio que sem o relevo que tem na voz da pobre Violetta.
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