Nas cerimónias que assinalaram,em Faro, o Dia de Portugal, o presidente das Comemorações, António Barreto, proferiu um discurso em que salientou a dívida da Nação para com os antigos combatentes.
Transcreve-se a notícia entretanto publicada pelo PÚBLICO online:
“Portugal não trata bem os seus antigos combatentes, sobreviventes, feridos ou mortos”, referindo que em termos gerais o “esquecimento” e a “indiferença” são superiores, sobretudo “por omissão do Estado”.
Barreto, na alocução que fez durante a sessão solene das cerimónias do Dia de Portugal, reiterou as críticas ao povo português que é “parco em respeito pelos seus mortos” e acusa o Estado de ser pouco “explícito no cumprimento desse dever”, avisando que está na altura de “eliminar as diferenças entre bons e maus soldados, entre veteranos de nome e veteranos anónimos, entre recordados e esquecidos”.
Um antigo combatente não pode ser tratado de “colonialista”, “fascista” ou “revolucionário”, mas simplesmente “soldado português”, pediu hoje o presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
O dia 10 de Junho de 2010 fica marcado por ser a primeira vez que os antigos combatentes desfilaram na cerimónia militar oficial do Dia de Portugal. “Está aberta a via para a eliminação de uma divisão absurda entre portugueses. Com efeito é a primeira vez que, sem distinções políticas, se realiza esta homenagem de Portugal aos seus veteranos”, declarou António Barreto.
“Independentemente das opiniões de cada um, para o Estado português todos estes soldados foram combatentes, são hoje antigos combatentes ou veteranos, mas sobretudo, são iguais. Não há entre eles, diferenças de género, de missão ou de função. São veteranos e foram soldados de Portugal”, argumentou, recordando que centenas de milhares de soldados combateram em nome de Portugal desde os inícios do século XX.
O presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, lamentou ainda o facto da Constituição e as leis portuguesas não obrigarem, “infelizmente”, a que as missões no estrangeiro sejam “aprovadas pelo Parlamento”, admitindo apenas o “acompanhamento do envolvimento” militar.
Barreto, na alocução que fez durante a sessão solene das cerimónias do Dia de Portugal, reiterou as críticas ao povo português que é “parco em respeito pelos seus mortos” e acusa o Estado de ser pouco “explícito no cumprimento desse dever”, avisando que está na altura de “eliminar as diferenças entre bons e maus soldados, entre veteranos de nome e veteranos anónimos, entre recordados e esquecidos”.
Um antigo combatente não pode ser tratado de “colonialista”, “fascista” ou “revolucionário”, mas simplesmente “soldado português”, pediu hoje o presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
O dia 10 de Junho de 2010 fica marcado por ser a primeira vez que os antigos combatentes desfilaram na cerimónia militar oficial do Dia de Portugal. “Está aberta a via para a eliminação de uma divisão absurda entre portugueses. Com efeito é a primeira vez que, sem distinções políticas, se realiza esta homenagem de Portugal aos seus veteranos”, declarou António Barreto.
“Independentemente das opiniões de cada um, para o Estado português todos estes soldados foram combatentes, são hoje antigos combatentes ou veteranos, mas sobretudo, são iguais. Não há entre eles, diferenças de género, de missão ou de função. São veteranos e foram soldados de Portugal”, argumentou, recordando que centenas de milhares de soldados combateram em nome de Portugal desde os inícios do século XX.
O presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, lamentou ainda o facto da Constituição e as leis portuguesas não obrigarem, “infelizmente”, a que as missões no estrangeiro sejam “aprovadas pelo Parlamento”, admitindo apenas o “acompanhamento do envolvimento” militar.
2 comentários:
E muito bem!
As forças armadas são a reserva moral da nação. Os soldados que combateram no Ultramar foram apoiados na retaguarda, ao longo da recruta e mesmo depois, por muitos bons portugueses que os ajudaram da forma que puderam. Foi uma união mais forte que a união do Povo/MFA
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