quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
UM CASE STUDY
Segundo noticia a imprensa internacional, a jornalista Laura Logan, da CBS, repórter do programa "60 Minutos", que se deslocara ao Cairo para relatar os acontecimentos que levaram à queda de Hosni Mubarak, foi sexualmente agredida, «de forma brutal e ininterrupta», na praça At-Tahrir, no dia em que o presidente renunciou ao poder. Ignoram-se todos os pormenores sobre a situação ocorrida, salvo que foi salva por um grupo de mulheres e 20 soldados egípcios.
Laura tinha-se afastado dos membros da sua equipa, embrenhando-se na multidão, mas a seguir ao "assalto" voltou a reencontrar os seus colegas. Tendo voltado ao hotel, regressou imediatamente aos Estados Unidos.
Não refere a comunicação social se outros jornalistas estrangeiros, de ambos os sexos, foram também acometidos pelo entusiasmo sexual dos manifestantes face á queda de Mubarak. Nem presumo que esse entusiasmo se deva ao derrube do regime, antes sim à natureza fogosa dos egípcios.
Estamos, pois, perante um case study. Habituados aos milhares de mulheres e homens que se dirigem anualmente ao Egipto em busca de aventuras sexuais, o sucedido, a confiar, nas notícias, pode ter resultado de um equívoco. E, para os jovens egípcios, "em tempo de guerra não se limpam armas". Ou antes, limpam-se.
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8 comentários:
Para ser amável,não é um dos seus posts mais felizes.
Parece-me a mim que a louraça estava desejosa de sensações fortes; se calhar até as teve demais. por isso não se queixe. Aliás, também não se queixou. Voltou ao hotel e regressou aos Estados Unidos. Até aposto que daqui a umas semanas volta ao Cairo.
Este último comentário só pode ter sido escrito por uma besta quadrada!
Acontece que a "louraça" Lara Logan é "Chief Fooreign Correspondent" da CBS,com vasto trabalho publicado e emitido em reportagem e análise de política internacional. Depois do incidente do Cairo,foi transportada em avião fretado para os Estados Unidos,onde foi internada num hospital. O Presidente Obama telefonou-lhe pessoalmente manifestando a simpatia que os primitivos comentadores que enxameiam a nossa blogosfera ridicularizam. Para eles não há violações,"estavam a pedi-las". O entusiasmo com os robustos árabes não justifica todos os excessos nem apreciações diparatadas(para não usar,mais uma vez,adjectivos mais apropriados...)
PARA ISABEL:
Publiquei o seu comentário, porque publico, por princípio, todos os comentários que me são enviados.
Contudo, a caixa de comentários deste blogue destina-se à confrontação de opiniões e não à troca de insultos.
A forma como trata um leitor que enviou igualmente um comentário, não se referindo ao seu texto mas à sua pessoa, ultrapassa as mais elementares regras de civilidade que são apanágio deste blogue.
Assim, qualquer outro comentário com expressões semelhantes não será publicado.
Tentarei lembrar-me do nome do seu blogue para cá não voltar.A minha indignação foi instintiva e dirigida a um anónimo que não comentou nem sequer opinou. Apenas ofendeu os mais elementares princípios de decência. Aliás, pensando melhor, o seu próprio post não é muito melhor:"equívoco"???? Passem bem e sejam felizes que eu vou respirar ar puro.
Chamar besta a alguém não é bonito, mas dizer que a jornalista estava a pedi-las é de uma repugnância sem limites... Não conheço a Isabel, mas ela apenas expressou aquilo que qualquer mulher pensa ao ler o comentário machista e retrogrado do "zé dos anzóis"... Não costumo ser fundamentalista, mas foi de um mau gosto medonho, tal como algumas expressões usadas no post... Espero que nunca sejam vítimas de nenhum "equívoco" destes.
Depois de ler as trocas de galhardetes aqui publicadas, fiquei a pensar no que fará correr estas senhoras, tão, tão, tão afanosamente!
É natural, que pretendam defender a honra "atingida da classe". Mas, minhas senhoras, julgam que o Cairo é Lisboa? Óh! santa ignorância. Num clima de frenesim revolucionário, uma beldade daquelas e ainda por cima loura...esperava, que pelo facto de ser jornalista isso a livrasse de assédios sexuais e quejandos? Ou é absolutamente ignorante daquela realidade, como por norma o são os americanos, ou então andava à procura de lume para se queimar. Aqui estamos apenas a tentar ver a verdade das coisas e a verdade, é constituída normalmente por muitas verdades. Nenhuma delas é sempre a definitiva. Provavelmente, só para estas senhoras, de acordo com aquilo que a Imprensa lhes serve copiosamente. Sabendo nós como a dita Imprensa adora tudo o que tenha a ver com sexo, 2+2 são 4 ou 22? Depende naturalmente da forma como se colocarem os algarismos. Pelos vistos ainda acreditam no Pai Natal!
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