O futebol português é habitualmente notícia de primeira página dos noticiários. Mais ainda quando se trata da selecção nacional. Mas há limites para tudo.
A telenovela que nos vem sendo contada sobre a demissão de Carlos Queirós, a suposta proposta a José Mourinho, a escolha final (?) de Paulo Bento, as vicissitudes de Gilberto Madaíl e da Federação, a recusa de cedência de Mourinho pelo Real Madrid, o processo-crime intentado por Queirós, etc., ultrapassam o que é humanamente suportável.
Sabemos que o futebol, originário da pérfida Albion, se tornou no "desporto-rei" e é aclamado em todo o mundo, todas as culturas confundidas. Infelizmente!
Serve, também, de distracção para as massas que, entretidas com ele, não pensam em coisas sérias. Todos os regimes se aproveitam do futebol, ainda que algumas culturas, embora lhe sacrificando, tentam tapar os braços e as pernas dos jogadores. Há sempre olhares cobiçosos, isso é verdade.
É claro que se muita gente gosta de futebol, há também quem não goste ou quem lhe seja indiferente. Por isso, não se deveria tomar a nuvem por Juno, e assumir que todos os portugueses (neste momento refiro-me aos portugueses) deliram com o futebol. Assim sendo, este desporto deveria ocupar na informação o lugar que lhe é devido e não a monopolizar quase por completo.
1 comentário:
O futebol é acessòriamente um desporto,e bàsicamente um espectáculo,e as multidões mal ou bem ao longo da história sempre se entusiasmaram com espectáculos e tmabem com as "coulisses" dos espectáculos. Não sei se daí vem grande mal ao mundo,pois isso nunca impediu revoluções,contra-revoluções,guerras civis e mundiais sempre aguardadas pelo autor do blogue. Coitados dos portugueses,que já levam todos os dias com a sua dose de defices,de ratings,de FMIs à porta,etc,etc. Deixe-os entreterem-se com as parvoíces do Madail. Eles sabem que o abismo os espera sempre...
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