Decorrem em Washington conversações de paz entre o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas e o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, sob a égide do presidente Barack Obama e com a presença do presidente egípcio Hosni Mubarak e do rei Abdullah II da Jordânia.
Não se vislumbra que este conflito possa ter uma solução, pelo menos a curto prazo.
Nem tem o presidente Obama, refém dos poderosíssimos interesses judeus nos Estados Unidos, da extrema-direita protestante norte-americana e do sinistro bando dos neo-conservadores, a força necessária para impor uma paz justa e a consagração de um estado palestiniano independente e soberano, nem existe no mundo, de momento, outro país capaz de obrigar Israel a ceder quanto às reivindicações essenciais.
Além do mais, encontrando-se a Palestina que resta fragmentada em duas entidades com governo próprio (a Cisjordânia e a Faixa de Gaza) é difícil conceber um resultado concreto para estas negociações. Utilizando uma expressão popular, diríamos que de conversações de paz está o inferno cheio.
1 comentário:
Já começo a concordar com o Kadafi. Mais vale os palestinianos passarem para a fase seguinte: já que não têm hipótese de ter um Estado viável, começar a chamar àquilo apartheid e exigir serem cidadãos de pleno direito de um estado estilo Bélgica. Os israelitas que lhe chamem Israel e eles Palestina. One Man, One Vote, e etc.
Tenho estado a acompanhar sem falhas o teu blogue, graças a uma coisa chamada FeedDemon. Um grande abraço, Pedro.
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