Segunda noticia a imprensa de hoje, Manuel Maria Carrilho, embaixador de Portugal na UNESCO, foi substituído por Luís Filipe de Castro Mendes. Remodelação não totalmente inesperada, já que a saída de Carrilho daquela organização internacional fora ventilada quando o mesmo se recusou votar para o cargo de director-geral da organização no candidato egípcio Faruq Hosny, a quem nos referimos em post de 23 de Março deste ano.
Em princípio, segundo as rotações habituais do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Carrilho deveria permanecer no cargo até 2012. Não sendo embaixador de carreira, regressa a casa mais cedo.
Coincidência ou não, é hoje posto à venda o novo livro do ex-ministro da Cultura, intitulado E Agora? - Para uma Nova República, que iremos ler com atenção.
Manuel Maria Carrilho, goste-se ou não dele e do seu feitio, é uma das poucas pessoas que, nos nossos dias, tem reflectido sobre Portugal e sobre o estado a que o país chegou. É um serviço prestado à Nação, independentemente das "propostas" dos partidos políticos para a "salvação" da pátria.
Aguardam-se os próximos episódios da crónica desta demissão anunciada.
1 comentário:
Manuel M. Carrilho é duma vaidade insuportável mas como ministro da cultura foi talvez quem conseguiu fazer mais pela "coisa" desde os tempos remotos de António Ferro.
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