quinta-feira, 13 de outubro de 2011
A QUEM PERTENCE DJALÓ?
Andam os meios do futebol alvoroçados com a decisão de uma "coisa" chamada Tribunal Arbitral do Desporto que confirmou a decisão de uma outra "coisa" chamada FIFA, a propósito da transferência para o clube de Nice do jogador português de origem guineense Yannick Djaló.
O jogador, a quem nos referimos aqui, foi transferido para o clube francês, mas parece que os papéis entraram numa outra "coisa", a FFF (Federação Francesa de Futebol), uns minutos depois da hora de fecho do serviço. Assim Djaló não poderá ingressar no Nice, o qual pretende devolvê-lo ao Sporting, mas também não poderá regressar ao Sporting, pois este recusa-se a aceitá-lo, evocando que Yannick já não está ligado ao clube. Ele é assim uma espécie de cidadão sem pátria existindo em terra de ninguém.
Ignoro, naturalmente, qual será o desfecho deste curioso caso marcado por um "contra-relógio", mas não posso deixar de observar, em época de recessão europeia e mundial, que os organismos nacionais e transnacionais de futebol custam ao erário global, convertendo para euros as moedas de todos os países do mundo, certamente vários biliões ao ano. Em compensação, informam-me os meus amigos que alguma coisa sabem de futebol, que são muito magros os resultados para tão avultado dispêndio que, no fundo, é pago por todos os contribuintes mundiais.
Não se poderiam exterminar alguns destes organismos?
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3 comentários:
Coitado do Djaló. Se o Nice não o quer e o Sporting também não haverá muita gente que gostaria de ficar com ele
Um contrato que é inviabilizado por uns minutos de atraso, ou é sabotagem ou é estupidez ou ambas. Das instituições do futebol há tudo a esperar. Como escreve o autor do post, elas comem milhões aos países para sustento de gente de discutível idoneidade.
Acabem-se com os desnecessários organismos de futebol, que já não é um desporto mas um negócio e uma das máquinas da corrupção mundial.
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