Aguardando a chegada dos prisioneiros palestinianos |
Após mais de cinco anos de cativeiro, o Hamas libertou o soldado israelita Gilad Shalit, capturado numa missão militar. Em contrapartida, o governo israelita devolveu à liberdade 477 presos palestinianos, devendo entregar mais 550 prisioneiros dentro de dois meses. A mediação foi efectuada pelo governo egípcio e acontece num momento de graves dificuldades internas e externas para Benjamin Netanyahu. O Hamas também tem a lucrar com a desejada (por ambas as partes) troca nesta data, numa altura em que se tem revelado o protagonismo do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, que submeteu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas o pedido de ingresso da Palestina, como membro de pleno direito daquela organização.
Mais de 5.000 palestinianos encontram-se detidos em prisões israelitas.
Gilad Shalit foi recebido numa base aérea israelita pela família e pelo primeiro-ministro do governo judaico. Os presos palestinianos foram saudados na Faixa de Gaza e na Cisjordânia por dezenas de milhar de compatriotas, que os acolheram entusiasticamente. Alguns dos palestinianos agora libertados seguirão depois para um outro país: Síria, Qatar ou Turquia.
Após a sua libertação, Shalit declarou esperar que este acordo possa contribuir para a obtenção da paz entre israelitas e palestinianos.
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