Um rapaz francês de 16 anos tentou imolar-se ontem pelo fogo na casa de banho do liceu Saint-Joseph-Les-Maristes, de Marselha. Socorrido pelos colegas, foi internado em estado grave no hospital La Conception.
Já em 17 de Novembro passado, um outro estudante francês, de 18 anos, do liceu Toulouse-Lautrec, de Bordéus, se regara com acetona e largara fogo à roupa, antes de entrar na sala de aula, encontrando-se ainda hoje em estado de coma.
Entretanto, mais dois egípcios incendiaram-se ontem: um em Alexandria, Ahmed Hachem al-Sayyed, de 25 anos, desempregado, e outro no Cairo, Mohammed Faruq, advogado, que praticou o acto em frente do gabinete do primeiro-ministro. Encontram-se ambos vivos, mas com queimaduras graves.
Exceptuando o caso dos estudantes franceses, cujas razões se ignoram, os incendiados do Egipto, da Argélia e da Mauritânia seguem o exemplo do jovem tunisino imolado pelo fogo em Dezembro passado e que provocou a queda do regime de Ben Ali.
A 2ª cimeira económica dos chefes de Estado da Liga Árabe, que decorrerá hoje em Sharm el-Sheikh, no Egipto, deverá ocupar-se especialmente da situação na Tunísia.
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