segunda-feira, 1 de novembro de 2010

SEQUESTRO EM BAGDAD


Os iraquianos, mais de uma centena, que ontem assistiam à missa na igreja de Nossa Senhora da Salvação (Sayyidat al-Najat), em Bagdad, foram ontem sequestrados por um grupo de indivíduos supostamente ligados à Al-Qaeda. Os atacantes exigiam a libertação de presos detidos no Egipto e no próprio Iraque, segundo afirmou Shlemon Warduni, bispo auxiliar do Patriarcado de Babilónia da Igreja Católica Caldaica.

A operação de resgate, levada a cabo por forças iraquianas com a participação norte-americana,  saldou-se por um banho de sangue, tendo morrido cerca de 30 pessoas e ficado feridas outras 30, entre os fiéis, os sequestradores e as forças de segurança.

A situação dos cristãos do Oriente vem sendo amplamente discutida nos últimos tempos. A Santa Sé informou que dos 800 mil cristãos existentes no Iraque antes da invasão anglo-americana de 2003, não restam hoje mais de 550 mil. De facto, existia no país uma verdadeira liberdade religiosa no tempo de Saddam Hussein, que garantia o exercício dos vários cultos cristãos, tal como ainda hoje se verifica na Síria ou no Líbano, ou mesmo no Irão.

1 comentário:

Anónimo disse...

Com Saddam Hussein, apesar de alguns lamentáveis excessos, o Iraque era um lugar seguro.

Depois da invasão do criminoso Bush tornou-se uma terra insuportável quer para os iraquianos quer para os estrangeiros.

Onde a América se mete faz merda.

Só com a sua destruição e a de todos os que nos outros países a servem o mundo ficará melhor.