Completaram-se hoje vinte anos sobre o falecimento de Amélia Rey-Colaço, figura insigne do teatro português. Encenadora, actriz, empresária da Companhia Rey-Colaço/Robles Monteiro, que durante mais de cinquenta anos foi concessionária do Teatro Nacional D. Maria II, Amélia Rey-Colaço marcou indelevelmente o teatro português do século XX.
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1 comentário:
Amélia Rey-Colaço, ontem evocada no Espaço-Memória do Teatro Experimental de Cascais, foi a grande mulher de teatro (não a única mas a maior) do século XX português.
Maltratada no fim da sua vida por questões pretensamente políticas mas em grande parte de inveja pessoal, nos primeiros tempos do PREC gonçalvista da Revolução de Abril, manteve até o fim a sua dignidade, a sua serenidade e a sua inteligência.
Não me consta que o Teatro Nacional Dona Maria II, que dirigiu durante cinquenta anos, e onde divulgou um repertório de fazer inveja a todos os seus sucessores, tenha assinalado os vinte anos da sua morte.
Os homens são cada vez mais pequenos, a cultura está pelas ruas da amargura e a política é uma merda.
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