Afinal, Dominique Strauss-Kahn parece que não é culpado do crime porque foi inopinadamente preso nos Estados Unidos da América, a bordo de uma avião da Air France. Como sublinhámos oportunamente neste blogue, é possível que se tenha tratado de uma conspiração de contornos ainda mal definidos e que terá aproveitado a forças ainda não identificadas. Como refere hoje o PÚBLICO, o ex-director do Fundo Monetário Internacional foi libertado e restituída a caução que lhe fora exigida.
Espera-se da justiça norte-americana que esclareça devidamente este caso, que tanta tinta fez correr, nomeadamente na altura dos "empréstimos" a países da União Europeia, e que não fique a pairar qualquer dúvida, o que desde já declaro que não acredito, sobre a possibilidade de uma relação entre a prisão e a política financeira do FMI.
A ver vamos.
1 comentário:
Duvido que, at the end of the day, se vá esclarecer alguma coisa. Duvido muito que DSK - se, de facto, o processo cair por terra - ceda às pressões dos que querem que contiue na corrida às presidenciais.
Infelizmente estou convencida de que sobre a sua pessoa continuará a pairar a dúvida durante muito tempo. Tal é a natureza da calúnia. É para isso que ela existe e é utilizada.
Apenas de uma coisa não tenho dúvidas: quem sai estrondosamente mal disto é a justiça americana que das duas uma: ou se espetou clamorosamente no início ou se está a espetar clamorosamente agora. Em qualquer dos casos, um verdadeiro desastre-pior-que-nuclear de proporções internacionais.
Uma autêntica vergonha que arrisca-se a pôr em cheque as relações entre estes dois países de uma forma inexplicável e grotesca.
Valeria
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