quarta-feira, 19 de agosto de 2009

SERVIÇO PÚBLICO TELEVISIVO


Com o intuito de sossegar a população, a RTP1, no seu telejornal das 20 h, apresentou largos excertos de uma reunião das agências funerárias portuguesas, que estão a organizar os seus serviços na previsão (supõe-se) de uma terrível mortandade devida à gripe A.

Este conceito de serviço público ultrapassa as mais prodigiosas imaginações e não ficaria mal se os responsáveis pelo telejornal viessem a ser condecorados pelo Governo ou pelo presidente da República.

Ignoro se os outros canais se esmeraram igualmente na difusão desta oportuna e tranquilizante notícia, mas confesso que na televisão portuguesa nada me espanta, nem sequer as coisas normais.

2 comentários:

Anónimo disse...

É o Verão que dá voltas à cabeça de quem não tem a sensatez de ir à praia,e por lá ficar uns tempos...

Anónimo disse...

Proponho sèriamente a extinção dos telejornais durante o mês de Agosto,todos os anos. Ouvir-se-ia (ou deveria ouvir-se) um largo e sonoro suspiro de alívio em todo o país. Seguidamente,as massas populares exigiriam sob a forma de motins de Valença a Vila Real de S. António a redução da duração dos telejornais para 20 minutos,extensiveis a 30 no caso de gravíssimos acontecimentos à escala mundial. Os pivots e directores de informação que não acatassem tais requisitos de sanidade pública seriam internados em campos onde aguardariam soluções apropriadas.