terça-feira, 31 de janeiro de 2012

UM CENTENÁRIO


Completa hoje 100 anos a Infanta D. Adelaide de Bragança, neta de D. Miguel I. Vivendo na Áustria, durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou como enfermeira e assistente social durante os bombardeamentos e acolheu e escondeu várias pessoas perseguidas pela Gestapo, o que lhe valeu ser presa e condenada à morte. Uma intervenção de Salazar, junto das autoridades alemãs, invocando a nacionalidade portuguesa de D. Adelaide, levou à sua libertação e expulsão para a Suíça, onde residiu até à sua vinda para Portugal em 1949.

A sua discreta mas eficiente actividade social no nosso país tornou-a digna da admiração de todos quantos com ela conviveram no último meio-século. Criou a Fundação Nun'Álvares Pereira para apoio aos carenciados, tendo o seu estilo de vida sido caracterizado pela maior modéstia. Assinalando o centenário de D. Adelaide, o presidente da República agraciou-a com o grau de grande-oficial da  Ordem do Mérito Civil,  condecoração que lhe será entregue hoje num jantar, no Centro Cultural de Belém, pelo chanceler da Ordem, o embaixador Pinto da França.

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma infanta que casou plebeia e viveu com a maior simplicidade. Parabéns pelo seu aniversário.

Anónimo disse...

Lamentável. D.Adelaide deveria há muitos anos ter sido objecto de reconhecimento nacional pela coragem e abnegação que demonstrou em condições arrepiantes,quando truculentos e sanguinários títeres,sem quaisquer escrúpulos,dominavam e massacravam a Europa Central em que a Infanta vivia.Creio que foi presa e interrogada pela sinistra Gestapo não uma,mas duas vezes. Devia receber,não uma ordem menor e recente,como o insignificante Mérito,mas Cristo,e não das mãos do aliás simpático Chanceler,mas do Chefe de Estado,cuja atitude não comento.

Anónimo disse...

Mas comento eu, a atitude deste homem, que já nos vem há muito habituando a este tipo de comportamentos. Grosseiro, sem classe e labrego e, ainda por cima mentiroso. Teve por certo, medo, que o pudessem considerar um monárquico, lá por ir condecorar um infanta de Portugal. Não percebe, que o que está em causa é todo o passado antigo e recente desta grande SENHORA e não as suas ligações familiares.
Que nojo!!!!!!!!!!!!!!!!!é de vómitos.
Marquis