domingo, 29 de janeiro de 2012

PROXENETISMO ELEITORAL


Segundo se lê aqui, Angela Merkel apoiará a recandidatura de Nicolas Sarkozy à presidência da França. Não contente de impor primeiros-ministros à Grécia e à Itália, Merkel, essa obtusa luterana obcecada com o dinheiro (sem ofensa para os luteranos) decidiu dar o seu "voto" a um candidato de um país estrangeiro. E, quiçá, de participar na sua campanha eleitoral. Será que a chancelerina se julga já a verdadeira e legítima presidente da Europa?

A eleição de Angela Merkel para a chefia do governo alemão foi uma das maiores tragédias políticas europeias dos últimos anos, cujas consequências não se podem, ainda, avaliar na sua globalidade. Merkel, tal como Hitler, estabeleceu um percurso detalhado para a sua carreira, que se identifica com a dominação da Europa pela Alemanha nos próximos anos. E nada a fará desviar do seu caminho, salvo a retirada de confiança dos eleitores alemães, que já sofreram os horrores de duas guerras mundiais, ou algum acidente de percurso que pode sempre ocorrer com qualquer estadista. Necessita, por isso, de uma espécie de cão-de-guarda, papel primorosamente desempenhado por Nicolas Sarkozy. Daí, o seu interesse na reeleição deste indigno sucessor de De Gaulle e Mitterrand.

Importa, assim, que estejamos de olhos bem abertos, a fim de nos apercebermos dos sinais dos tempos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Estes dois bem fariam se fossem para casa e desamparassem a loja. A sua perman~encia em cargos políticos só poderá arrastar sangue, suor e lágrimas, como dizia o outro.

Anónimo disse...

Já só falta um governo em Vichy e... temos tudo de novo replicado.
Mas que maravilha, foi só há 60 anos lembram-se?
Realmente a história repete-se, isso nós sabia-mos, mas o que não pensamos é que fosse tão rápido. Aí os temos de novo, aos alemães, é claro, no seu melhor. Esperam pelo resto e verão, ou não verão!
Marquis