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Realizou-se ontem a terceira sessão do julgamento do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak. O tribunal ouviu diversas testemunhas e a audiência consistiu principalmente na discussão sobre a utilização pela polícia de armas automáticas e de balas verdadeiras na repressão das manifestações que levaram à queda do regime.
Para evitar os incidentes das sessões anteriores o julgamento decorreu à porta fechada e sem a presença da televisão. Precaução inútil, uma vez que no exterior se registaram graves confrontos entre muitos partidários do antigo presidente e muitos dos seus opositores, de que resultaram 26 feridos e 22 detidos.
Segundo a Al-Jazira um jurista egípcio declarou que quer Mubarak, quer o antigo ministro do Interior, El-Adly, só poderiam ser condenados a penas leves uma vez que prevendo a lei egípcia que se mate em legítima defesa, esta norma pode ser transportada para a defesa das instituições do Estado.
Entretanto, com o desaparecimento do turismo e o afundamento da economia, são cada vez mais, especialmente entre a população rural, os egípcios desencantados com a revolução.
Partindo do pressuposto que vão de facto realizar-se eleições, aguarda-se com curiosidade o desenrolar da situação no país.
1 comentário:
Por este andar ainda o Nilo engole o Egipto
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