Edição de 1973 |
Completam-se hoje 30 anos sobre a morte de Céleste Albaret, oficialmente Augustine Célestine Gineste, em Montfort-l'Amaury. Nascida em 17 de Maio de 1891, Céleste, mulher de Odilon Albaret, o motorista do táxi que Proust habitualmente utilizava, foi a governanta dedicada do escritor durante oito anos, de 1914 a 1922.
Por morte de Proust, em 1922, abriu, com o marido, o Hôtel Alsace Lorraine, mais tarde rebaptizado Hôtel La Perle, e de 1954 a 1970 tomou conta do Belvédère, a casa de Maurice Ravel em Montfort- l'Amaury.
Mulher discreta, tornou-se subitamente célebre quando, em 1973 se confiou a Georges Belmont e lhe contou em pormenor o tempo em que esteve, dia e noite, ao serviço do autor da Recherche, até à morte deste.
Morreu com 93 anos e, alguns anos antes, recebera das mãos do ministro francês da Cultura, Jean-Philippe Lecat, as insígnias de comendador da ordem das Artes e das Letras.
Ao longo das mais de 400 página do livro Monsieur Proust (1973), agora acabado de reeditar, entramos na intimidade, mesmo nos aspectos mais recônditos, da vida do escritor. Um testemunho pessoal de inapreciável valor para o conhecimento da personalidade e para a compreensão da obra de um dos maiores criadores da literatura francesa do século passado.
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