quarta-feira, 3 de abril de 2013

AS RUÍNAS DE PALMIRA



Segundo se informa aqui, os rebeldes sírios combatem as forças governamentais nas próprias ruínas milenárias de Palmira, um dos mais importantes "sítios " arqueológicos do Médio Oriente. Verificaram-se já significativos danos materiais, nomeadamente no celebérrimo Templo de Baal.



A exemplo do que se verificou com a invasão anglo-americana do Iraque, onde os restos monumentais das civilizações mesopotâmicas sofreram danos irreparáveis e onde foram perpetrados os mais importantes roubos de objectos de incalculável valor registados ao longo dos tempos e destruídos documentos insubstituíveis para a História da Humanidade, também agora, na Síria, com a cumplicidade e conivência do chamado Mundo Ocidental (e também da Liga Árabe, hoje serventuária do mesmo) se assiste à aniquilação de um património que não é apenas propriedade de um país mas faz parte de um Legado Universal.

Se os políticos que, por maldição dos deuses, governam o mundo, tivessem a noção das calamidades que fomentam ou permitem, certamente que estes actos não teriam lugar. Mas não. Tudo se conjuga para que a vandalização planetária prossiga até à destruição final.

Então, será tarde!

1 comentário:

Zephyrus disse...

Não deixa de ter o seu significado assistir a estes combates no templo de Baal, um dos 72 demónios do sistema goético, deus antigo que cumpre os pedidos do mago e daqueles que o veneram em troca, entre outras coisas, de sacrifícios de sangue. Ao que parece em Bohemian Groove, ponto de encontro de elites americanas, existe uma estátua de outro deus antigo, Moloch, a quem os semitas ofereciam sacrfícios de crianças do sexo masculino.