quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O EMBAIXADOR E O HOLOCAUSTO



Na sessão de encerramento do ciclo de conferências realizado na Fundação Gulbenkian sobre o tema "Portugal e o Holocausto, aprender com o passado, ensinar para o futuro", o embaixador de Israel em Lisboa, Ehud Gol, dirigiu severas críticas a Portugal, afirmando, entre outras coisas, segundo o PÚBLICO, que o facto do governo português ter colocado a bandeira a meia-haste, há mais de meio-século, pela morte de Adolf Hitler, "É uma nódoa que para nós, judeus, vai aparecer sempre associada a Portugal" e exortou Portugal a assumir as suas responsabilidades.

Num país com um Governo com o mínimo de dignidade, coisa que não se verifica em Portugal,  este senhor deveria ter sido considerado persona non grata e convidado a abandonar imediatamente o território nacional. Não é o caso. Não têm os portugueses de hoje qualquer responsabilidade quanto à política de Salazar no tempo, sendo que os estudos mais recentes têm demonstrado que ela nada teve de uma "cumplicidade involuntária", coisa para que não se encontra uma definição apropriada,  e que também já foi precipitadamente evocada nesse círculo de conferências.

O escritor judeu Norman Finkelstein, num oportuno livro, A Indústria do Holocausto, demonstra como a perseguição nazi aos judeus tem sido aproveitada por estes para justificar todo o tipo de acções, a começar pela espoliação dos palestinianos dos seus territórios. E não me alargo sobre este assunto que tem feito correr rios de tinta a judeus (israelitas ou não) e a não judeus. Parece que o embaixador Gol pretende dinheiro de Portugal para reconstrução da casa de Aristides de Sousa Mendes, ou mesmo para outras coisas não devidamente especificadas. Sendo certo que os banqueiros judeus continuam a dominar o mundo, Goldman Sachs como exemplo mais sinistro, talvez o senhor Gol possa dirigir-se a essas instituições e solicitar a ajuda que julga necessária.

Toda a gente sabe, mesmo os mais néscios, que o Governo de Israel, na sua perseguição aos palestinianos, prossegue uma política semelhante à de Adolf Hitler, ainda que por outros meios, tal como a entendia também o famoso Clausewitz. O mundo é testemunha, desde há mais de meio século, dessa realidade. E por ínvios caminhos, a finança mundial continua a ser dominada por cidadãos judeus, constituídos em poderosíssimos lobbies, como se pode constatar à vista desarmada nos Estados Unidos da América.

Nada nos move contra os judeus, assim como nada nos move contra qualquer outra raça, etnia ou confissão religiosa. Mas exige-se, pelo menos, um pouco de decência.

2 comentários:

José Gonçalves Cravinho disse...

E foi o anglo-saxão Imperialismo que criou o Estado de Israel,usurpando o território dos palestinos e criando ali no Médio Oriente um Estado que é ponta de lança político-militar do anglo-saxão Imperialismo,provocando o ódio e os actos terroristas dos fanáticos maometanos,contra os
fanáticos sionistas.E o anglo-saxão Imperialismo instiga e fomenta o fanatismo religioso que existe entre os fanáticos das várias Seitas religiosas que se guerreiam, tirando assim partido destas guerras no Médio Oriente.

Anónimo disse...

Este embaixador, cretino e ignorante quanto baste e, com a usual arrogância judaica, permitiu-se considerações absolutamente inadmissíveis. Cidadão de um país terrorista, que não cumpre jamais as determinações das instâncias internacionais, como é Israel, permite-se a ousadia e descaramento de vir aqui dar bitates. Mas o que não refere, é o genocídio praticado diariamente sobre o povo palestiniano No mínimo, devia de imediato ser chamado ao MNE, caso tivéssemos um Ministro dos Negócios Estrangeiros, a sério. Mas, em seu lugar, temos o Paulinho das Feiras que se entretém a fazer discursos de bambochata noutros carnavais.
Tudo isto é de vómito, não há mesmo nada que não nos aconteça!!!