quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A TUNÍSIA SEM BARBAS NEM VÉUS


Un dernier trait de couleur, une bouche gourmande sur la vie à venir, sur le rêve tunisien qu’on s’organise à massacrer consciencieusement jusqu’à transformer le mot révolution en simple révolte… barbes noires, voiles et obscurantisme… Mais la Tunisie, la vraie, la vivante, est bien là, sur cette bouche ouverte à tous les plaisirs de la vie à croquer.

O escritor francês Michel Giliberti, que nasceu (e habita) na Tunísia (próximo de Bizerte), em 1950, é um observador privilegiado daquele país (na verdade, o seu país) que ama profundamente.

Também pintor e fotógrafo excepcional, Michel Giliberti é um homem de inexcedível bom gosto, como o atestam as imagens que publica continuadamente no seu blogue, e que nos vão dando, ao longo do tempo, o retrato da verdadeira Tunísia, para lá dos discursos oficiais, ditatoriais ou democráticos,  laicos ou religiosos.

Não está, não poderia estar, Michel Giliberti de acordo com as tentativas de islamização da sociedade tunisina, a mais "laica", se assim me posso exprimir, de todo o mundo árabe. Por isso, e com a devida vénia, decidi publicar neste post a imagem acima (acompanhada da respectiva legenda) que fui buscar ao seu blogue.

2 comentários:

Anónimo disse...

Nada de mais belo, em termos de expressar uma autêntica alegria humana se poderia arranjar.
Na verdade, espero bem, esperamos todos, que as coisas na Tunísia também acabem por se compor, no sentido em que se tudo ali começou, também pode dar-se o caso de tudo ali terminar. Estarão os tunisinos dispostos, habituados como estavam às influências europeias, dispostos a abdicarem de tudo o que isso lhes trazia em proventos, devidos ao turismo, sem uma palavra? Tenho as minhas dúvidas. Até porque todos sabemos que não existem regimes eternos.
Marquis

Anónimo disse...

O blog de Giliberti é de imenso interesse pelo que revela das belezas da Tunísia. Um fotógrafo que interpreta a realidade com um sentido artístico incomparável