Mohammed Merah |
À hora a que escrevo, a casa onde se encontra o presumível autor dos atentados de Toulouse e Montauban, que provocaram a morte de três soldados franceses de origem magrebina e de três crianças e um adulto numa escola judaica, continua cercada desde manhã pelo RAID, a unidade de elite da polícia francesa. Mohammed Merah, francês de origem argelina, de 24 anos, suspeito dos crimes, manteve durante o dia conversas com a polícia tendo-se depois remetido ao silêncio. O quarteirão foi evacuado por precaução e há minutos foram ouvidas três detonações, presumivelmente devidas à explosão da porta.
Será importante, diria mesmo indispensável, que Merah seja capturado vivo, pois um cadáver de nada adiantará para esclarecer estes actos, sobre os quais foram já avançadas as mais diversas suposições.
Tem sido notório, em plena campanha eleitoral para a presidência da República, o aproveitamento feito pelos candidatos, incluindo o actual presidente Nicolas Sarkozy.
Subsiste, todavia, uma dúvida: o adulto e as crianças judias mortas, cujos corpos foram transportados de avião para Jerusalém, acompanhados do próprio ministro dos Negócios Estrangeiros, Alain Juppé, eram franceses ou israelitas? Sendo franceses, não se compreende bem a trasladação, a menos que se trate também de um aproveitamento político. É que a adopção deste critério, atendendo á religião, levaria a que os militares de origem magrebina não tivessem sido sepultados em França mas no norte de África.
Para lá do horror destes crimes, e do conveniente esclarecimento da sua motivação, conviria obter respostas para as questões em aberto.
4 comentários:
o autor do crime já morreu.
tudo o que se dizer é pura especulação.
PARA O ANÓNIMO DAS 18:28:
Como sabe que o morto era o autor do crime, ou dos crimes, se não houve julgamento, mas apenas as informações do ministro francês do Interior e as veiculadas pela polícia?
É claro que um suspeito morto dá sempre jeito.
É extraordinário, como é que atendendo às novas tecnologias existentes, no que a gases de entorpecimento diz respeito, as autoridades francesas, não as tenham utilizado para apanhar vivo o suspeito. Mais, depois de todo aquele espectáculo mediático, com o governo em peso a fazer declarações todo o tempo, o final é o conhecido. Caberia aqui o aforismo: "A montanha pariu um rato" Para além do horror das mortes, fica-nos um sabor amargo a dejá vu, e o governo francês fica muito mal na fotografia.
Em plena campanha eleitoral e depois de várias afirmações do actual presidente, este tema veio mesmo a calhar, não é? Que oportuno e que jeito que dá!!!Até parece que foi encomendado. Vão aparecer por aqui várias almas a afirmar, uma vez mais, que se trata da teoria da conspiração, disso estou certo.
Marquis
SR MARQUIS, COMO É INTERESSANTE O SEU
COMENTÁRIO...................................SEGURAMENTE VÃO COMO VC DIZ
ALMAS A DIZER Q SE TRATA DA TEORIA DA
CO
NSPIRAÇÃO
E DAI NÃO VIVEMOS EM LIBERDADE RSRSRS
PARA FANTASIAS JÁ BASTA O Q ESCREVEU
Enviar um comentário