quinta-feira, 31 de março de 2011

MICHEL GILIBERTI


Não conhecia Michel Giliberti. Mas por um acaso, se é que os acasos existem, fui parar ao seu blogue. E, depois, inquiri sobre o autor. Do que reza a Wikipédia, e é pouco (ou talvez muito), Giliberti é um pintor, fotógrafo e escritor francês, que nasceu em 1960 em Ferryville, na Tunísia. Nos anos 70 foi cantor, tendo gravado alguns discos.

Pelo que se depreende do blogue, Giliberti tem uma fervente paixão pela Tunísia e pelos seus habitantes, e de uma maneira geral por todos os magrebinos.

Entre os seus ícones, conta-se o actor francês de origem marroquina Salim Kechiouche, a quem já nos referimos neste blogue, e a que Giliberti dedica um post que revela a sua sensibilidade de artista, como se pode comprovar em http://www.michelgiliberti.com/article-salim-kechiouche-69069885.html.

A sua bibliografia conta uma dúzia de obras, especialmente romances mas também dois livros de arte (fotografia e pintura) e uma peça de teatro, Le Centième Nom, sobre o problema palestiniano, que, recordo-me agora, tenho na minha biblioteca e muito apreciei quando a li, e da qual um dos intérpretes foi Salim Kechiouche, o seu actor fetiche.

É a altura de visitar os outros livros de Giliberti.

3 comentários:

João Gonçalves disse...

Não pode deixar de se lamentar que, em Portugal, não apareçam actores com a sensibilidade revelada por Salim. É tudo demasiado chineleiro e roliço.

Anónimo disse...

Há que elogiar simultaneamente Giliberti, pelo seu blogue, pela sua obra e pela admiração que vota a Salim, e Salim, pelos seus reais dotes artísticos, e também físicos, porque não dizê-lo.

Não consta que qualquer livro de Giliberti esteja traduzido em português, o que revela a falta de atenção dos editores portugueses.

Anónimo disse...

Como o Lucky Luke,o excelente dr. Gonçalves é mais rápido que a própria sombra nos seus ácidos e definitivos julgamentos.Só há por cá "chineleiros e roliços"? Acha que o protagonista da "Minha Noite com o Gil" no Teatro Aberto correspondia a essa descrição? E sabe que nunca se conseguiu fazer em França a peça "Karamel" do Giudicelli, precisamente com o Kechiouche,enquanto foi cá representada com intérpretes que tambem estão longe de corresponder à classificação? A terrinha funciona de facto mal em muita coisa, mas convenhamos que ainda vão aparecendo umas figuras não despiciendas,nem chineleiros nem roliços. Talvez haja mais vida alem do seu computador... Sans rancune.