domingo, 13 de março de 2011

A LIGA ÁRABE E A LÍBIA


Na reunião de ontem da Liga Árabe, no Cairo, que reuniu os ministros dos Negócios Estrangeiros e embaixadores de 21 países dos 22 que a compõem (a Líbia foi suspensa em 2 de Março quando Qaddafi começou a utilizar a força para impedir a população de se manifestar) decidiu por unanimidade pedir às Nações Unidas a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia, para evitar que o coronel continue a bombardear o seu próprio povo. Foi também decidido na reunião considerar o Conselho Nacional Líbio como único representante do povo líbio.

O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, afirmou, contudo, ter sido rejeitada qualquer intervenção militar estrangeira na Líbia. Segundo se lê aqui, o filho de Qaddafi, Seif al-Islam, prometeu uma "guerra até ao fim", dizendo-se confiante da vitória das tropas governamentais, que reconquistaram algumas posições dos insurrectos, sem no entanto terem progredido na recuperação do leste do país. Desde 15 de Fevereiro, mais de 250.000 pessoas abandonaram a Líbia, e há largas centenas de mortos e milhares de feridos.

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