Os muçulmanos de todo o mundo celebram hoje, dia 12 do mês de Rabi al-Awwal de 1431, o 1.440º aniversário do nascimento do profeta Muhammad (s.a.w.).
Natural de Mekke (Meca), da tribo dos Quraysh, nascido em 570 (E.C.), Abû Ibrâhîm Muhammad ibn 'Abd Allâh ibn 'Abd al-Muttalib ibn Hâshim, conhecido em português por Maomé, é o Profeta do Islão e, segundo os muçulmanos, o último dos profetas.
Maomé era um árabe de nobre ascendência tribal, originário de uma reputada família da sua cidade natal, mas pertencendo a un clan pobre, o de Hâshim ibn 'Abd Manâf. Órfão de pai desde muito cedo, foi recolhido pelo seu avô 'Abd al-Muttalib bin Hâshim, já octogenário, e depois pelo seu tio Abû Tâlib, que conduzia caravanas e efectuava comércio não só na Península Arábica mas viajando até à Síria. Aos 25 anos desposou uma viúva rica, já com 41 anos, Khâdija bint Khuwaylid, e passou a gerir os negócios da mulher, o que lhe permitiu uma maior independência, sem contudo lhe facultar o acesso à classe dominante.
Cerca de 610 recebeu as primeiras revelações, que lhe foram transmitidas por uma voz que lhe ordenava que "recitasse" o que ouvia e que era, segundo versículos mais tardios do Corão, a voz do anjo Gabriel. Acrescente-se que em árabe Corão significa Recitação. Contudo, só passados quatro anos (cerca de 615) Maomé iniciou publicamente a sua pregação. Desde então não deixou de multiplicar os seus apelos, o que lhe valeu a hostilidade dos habitantes de Meca.
À sua volta, apenas um pequeno grupo de fiéis, entre os quais o seu primo 'Ali ibn Abû Tâlib e alguns homens de meios diversos, uns de boas famílias, outros deserdados e até estrangeiros. Maomé anunciava-lhes a iminência do Juízo Final depois da ressurreição dos mortos, pregava o regresso a Deus, recomendava a generosidade e a ajuda aos mais fracos e condenava o politeísmo até então praticado em Meca, defendendo simultaneamente a crença num deus único, Allâh.
Ao longo dos primeiros anos de pregação, confrontou-se com a incompreensão e os insultos dos habitantes da cidade, que recearam vê-lo tornar-se um chefe político. Submetidos a pressões económicas, alguns dos seus apoiantes e seguidores emigraram em 616 para a Etiópia mas Maomé preferiu manter-se em Meca. Aliás, em 619, perdeu a mulher Khâdija e o tio e ficou de alguma forma isolado. É nessa altura que estabelece contactos com estrangeiros, que lhe manifestam o seu apreço, e que recebe o preito de fidelidade dos representantes da população da cidade de Yathrib. Em 622, a primitiva comunidade dos crentes abandona Meca, sendo Maomé o último a partir (em 24 de Setembro) para as terras onde pretende constituir um local de apoio mais do que um refúgio e onde faz uma entrada solene. O ano desta "expatriação" (hijra, em árabe) ou Hégira (em português) corresponde ao início da "era muçulmana", relativamente à qual foi mais tarde estabelecido um novo calendário. Acolhido em Yathrib como um árbitro destinado a fazer reinar a ordem entre as diversas tribos que povoavam o oásis e entre elas e os habitantes de Meca, celebrou um pacto de fraternidade entre os recém-chegados, desigandos como Muhâjirûn ou Expatriados e os antigos habitantes do oásis, árabes politeístas que entretanto haviam aderido ao islão e que receberam o nome de Ansâr, ou Auxiliares. As tribos árabes que anteriormente se tinham convertido ao judaísmo, e que habitavam Yathrib, mantiveram a sua religião.
A partir deste momento, Maomé acrescenta ao seu papel de transmissor das revelações divinas o de chefe político e de guerra, cuja missão é organizar e defender o novo Estado muçulmano, permanecendo o objectivo fundamental a reconquista de Meca que fora obrigado a abandonar. A cidade de Yathrib, pelo acolhimento dispensado a Maomé, viria a ser designada mais tarde por Medina, do árabe al-Madîna al-Nabi, a Cidade do Profeta. Um documento correntemente chamado "Constituição de Medina", que foi conservado e que certamente comporta aditamentos ao texto primitivo, foi então redigido com o objectivo de fixar as obrigações dos diversos membros desta nova comunidade, a umma, que revestia um carácter confessional e que se sobrepunha aos clans primitivos. Nele foi estabelecida uma regra primordial de solidariedade interna, material e moral, aceitando os seus membros que todos os litígios fossem resolvidos pelo Enviado de Deus, ou seja Maomé, a quem todos reconheciam a autoridade.
Durante este período da sua vida, chamado medinense, por oposição ao primeiro período, desigando por mequense, Maomé recebe ainda uma série de revelações, destinadas principalmente a precisar as regras públicas e privadas de acordo com as quais os seus Companheiros deveriam viver. Os versículos corânicos desta época enunciam as prescrições essenciais relativas ao culto, que impõem a Oração (salât), a Peregrinação (hajj), o jejum do Ramadan(sawm) e a Esmola legal (zakât) e regulam também a vida social e familiar a propósito das heranças, dos casamentos (incluindo o repúdio e a poligamia), das transacções comerciais, dos delitos graves e de muitos outros aspectos. Maomé que, viúvo, casara já com a filha, Â'isha, de um dos seus primeiros companheiros Abû Bakr (que foi o seu sucessor e primeiro califa), casou com outras mulheres, aparentemnete para estabelecer alianças com diversas famílias susceptíveis de lhe proporcionarem apoio, já que empenhara os Muhâjirûn e os Ansâr em expedições ofensivas contra os mequenses, É neste contexto que surge o termo jihad, ou guerra legal.
Em Março de 624, um grupo de 300 muçulmanos ataca uma caravana mequense que passa próximo de Medina e dispersa a tropa dos mequenses, três vezes mais numerosa; é a célebre batalha de Badr, a que o Corão faz referência. Seguem-se outros episódios visando a conquista de Meca. Segundo novas orientações, Jerusalém deixa de ser o local para onde todos os fiéis se voltavam para fazer as orações, sendo substituída pela Ka'ba, de Meca, que passa a ser a nova qibla, isto é, a direcção para onde se deverão dirigir durante a Oração. Maomé proclama ainda que a nova religião é a verdadeira religião de Abraham/Ibrahim, profeta bíblico venerado desde então como o primeiro construtor da Ka'ba e monoteísta absoluto, cuja mensagem teria sido desviada do seu sentido por judeus e cristãos.
Os esforços de Maomé continuaram para consagrar o seu triunfo sobre Meca, cidade santa desde então associada à celebração do culto muçulmano. Tentou primeiro cumprir o ritual da Pequena Peregrinação, a umra, e em Março de 628 apresentou-se no limite do Haram ou territótio sagrado. Sendo~lhe vedada a entrada concluiu o pacto de al-Hudaybiya, que lhe permitiria, e aos seus partidários, cumprirem o rito no ano seguinte, o que se verificou. Entusiasmados por este sucesso, então já em número de dez mil, decidiram os muçulmanos, em Janeiro de 630, ocupar Meca, onde o chefe dos Quraysh, Abû Sufyân, após negociações secretas, decidiu juntar-se a Maomé, que entrou como vencedor no santuário, e destruiu os ídolos até aí adorados, à excepção da famosa Pedra Negra.
Tendo cumprido, em Março de 632, a Peregrinação segundo os novos ritos, Maomé morreu em Meca em Junho do mesmo ano.
Escusando-nos perante os nossos leitores pelas omissões de tanto quanto haveria a dizer sobre Maomé e o Islão, que em árabe significa "submissão à vontade de Deus", recordemos que os cinco pilares desta nova religião, que conta hoje mais de mil e quinhentos milhões de crentes, são os quatro preceitos já citados (Oração, Jejum, Esmola e Peregrinação) e a shahâda (testemunho), o primeiro de todos: "Não há outra divindade senão Deus e Maomé é o seu Enviado (ou Mensageiro)" (Lâ ilâha illa Allâh wa-Muhammad rasûluhu).
1 comentário:
CARTA ABERTA AOS SERES HUMANOS
Precisamos cair na real, não nascemos do excremento. Somos criação de uma mente perversa e sem escrúpulo. Para compreender esta afirmação, basta ver o potencial de maldade que foi depositado dentro de nós. Este criador nos criou com apenas uma intenção, provar ao seu Criador que era capaz. Exatamente pelo mesmo motivo que construímos nossas coisas. Na verdade, buscamos reconhecimento. Mas tem um agravante, este criador perverso, está defendendo uma causa jurídica pessoal, frente a uma corte celestial. Ele alega que foi injustiçado pelo amor daquele que o criou. E está nos usando para contar sua versão dos fatos. Acontece que infelizmente, Ismael representado pelos Árabes e Isaque representado por Israel, são seus principais protagonistas. A mensagem é clara, o filho primogênito, Ismael, representante de Jeová Criador da Matéria, foi desconsiderado diante da comunidade celestial, por um suposto erro no amor de Seu Pai. E o filho Isaque – Jesus, a plenitude do amor do Altíssimo - foi por isso, odiado por seu irmão Jeová, que o matou em seus sentimentos feridos. Como conseqüência, houve uma batalha no céu, os seguidores de Jeová, batalharam contra os seguidores de Jesus. Dessa batalha espiritual, dois terços do céu permaneceu fiel a Jesus, e um terço veio para as trevas exteriores com Jeová. Deu-se assim, o universo físico que conhecemos. Um falso mundo que está rapidamente se extinguindo na imensidão de trevas em expansão. A audiência está marcada é o juízo final. Jeová apresentará os acontecimentos em seu mundo perecível, como prova da sua inocência. Esses acontecimentos formam a história sagrada dos povos que descendem de Abraão. Na última cena desse drama, está a batalha pela primogenitura realizada pelos descendentes de Ismael, contra os descendentes de Isaque. No último momento dessa batalha a humanidade será julgada pelo seu criador. Infelizmente, para os seres dessa natureza, de acordo com Jesus Cristo em João capítulo 16, Jeová, foi vencido em seus argumentos no seu próprio drama. Porque Jesus preferiu morrer a romper com o amor do Pai Celestial, demonstrando que ama seus semelhantes acima de sua vida. Com isso, Jeová Lúcifer, perdeu sua causa e admitiu sua derrota. E como, auto sentença, permanecerá nas trevas exteriores com dois terços dos seres humanos que não conseguiram repetir o feito de Jesus Cristo. Enquanto um terço compreenderá e seguirá novamente para glória com Deus Altíssimo, para a dimensão que não conhecemos, mas que se abrirá em breve para que todos possamos visualizar. Isso acontecerá após a batalha final e o juízo final, quando Jesus nos receberá nas nuvens de forma triunfante (Mateus cap. 24). Por coincidência, esse um terço que está retornando são os mesmos que saíram do céu com Jeová Lúcifer. E os dois terços que nas trevas exteriores ficarão com Jeová, são seus, criados a partir de seu ser, os quais não conhecem o pleno amor de Deus, em Jesus Cristo, nosso salvador e libertador. Eu vou - você não vai?
Portanto, eis os avisos que Jesus tem nos dado: Quem mora em edifício, exija meio de fuga rápido. Porque até o momento final, não ficará um edifício de pé. Porém será progressivo o problema. Quem mora perto de praia, progressivamente o mar tomará todas as áreas baixas e a seu nível. Haverão tufões, furacões, maremotos e todo tipo de coisas horríveis, que acontecerão progressivamente. Quem mora nas terras elevadas serão visitados por raios, chuva de pedra, vendavais e coisas terríveis dessa natureza. Tudo que Jeová já praticou antes e foi relatado nas Sagradas Escrituras, agora será em escala universal. Quanto as guerras, infelizmente, progressivamente iremos ao dilúvio de fogo. Pedimos que visitem nosso blog e nossas páginas para que possam compreender tudo que aqui está escrito. Clique em Martins111.
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