terça-feira, 4 de dezembro de 2012
AS ARMAS QUÍMICAS OUTRA VEZ
Julgávamos ter visto já este filme de terror e não sermos obrigados a uma reprise, mas não.
Eis que a NATO, simpática organização criada após a Segunda Guerra Mundial, e que tem provocado as maiores tragédias das últimas décadas, impulsionada pelos Estados Unidos e sequazes, se prepara para invadir a Síria, com o pretexto da existência de armas químicas naquele país.
A destruição do Iraque, que conta hoje entre mortos, feridos, estropiados, desalojados, emigrados, loucos, etc., mais de cinco milhões de vítimas, deve-se também ao facto, imaginado por Bush e comparsas, que Saddam Hussein possuía armas de destruição maciça. O ministro dos Estrangeiros francês, Dominique de Villepin, tentou demonstrar no Conselho de Segurança a inanidade de tal afirmação mas a sua argumentação, que lhe valeu uma inédita ovação no Conselho, não conseguiu demover Colin Powell. talvez ingenuamente convencido das mentiras do Pentágono. Nem o Papa, que mandou um enviado a Baghdad e recebeu no Vaticano Tareq Aziz logrou demover os próceres americanos da cobiça do petróleo e não só.
Não se deve omitir a colaboração prestada a Bush por um grande criminoso de guerra, Tony Blair, que apesar da oposição firme dos britânicos e da demissão de alguns dos seus ministros, fez aprovar nos Comuns a participação na guerra.
Estamos prestes a assistir a uma versão, certamente mais pobre mas não menos danosa, do mesmo filme.
Que a terra seja bem pesada aos autores destes desmandos.
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1 comentário:
Tal como anteriormente previsto, aqui vão "eles" tal como fizeram no Iraque. Sempre os mesmos a fazerem a mesma merda.
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