Transcrevo do "i":
Grécia. Juncker pede à UE para compreender gravidade da situação
O
presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, apelou a todos os
Estados da União Europeia (UE) para compreenderem a gravidade da
situação na Grécia, numa entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag que
será publicada no domingo.
"Devemos estar atentos para que a situação não continue a deteriorar-se na Grécia. O que me preocupa é que nem todos perceberam, na UE, a gravidade da situação na Grécia", insistiu Juncker, apontando como um dos exemplos o desemprego elevado, sobretudo nos jovens.
Juncker excluiu mais uma vez um cenário de saída da Grécia da zona euro e considerou que isso seria "uma perda de reputação irreparável" para a moeda única.
O presidente da Comissão Europeia também exortou a Grécia a "respeitar as reformas acordadas com os credores".
"Se o governo quer gastar mais dinheiro, deve compensar isso com poupanças ou receitas suplementares", afirmou.
"Depois de julho", data em que termina o prazo das obrigações gregas detidas pelo Banco Central Europeu (BCE), é preciso "reflectir na forma como os credores internacionais devem comportar-se em relação aos países que se encontram numa situação económica crítica", afirmou.
De acordo com os excertos da entrevista já divulgados, Juncker considerou que as negociações sobre os programas de assistência financeira não devem necessariamente ser menos exigentes, mas devem ser "mais políticos".
"Não é aceitável que um primeiro-ministro tenha de negociar reformas com funcionários. Um é eleito, os outros não são", afirmou.
Juncker disse ainda que deverá encontrar-se com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, nas próximas duas semanas, mas não avançou uma data concreta.
"Devemos estar atentos para que a situação não continue a deteriorar-se na Grécia. O que me preocupa é que nem todos perceberam, na UE, a gravidade da situação na Grécia", insistiu Juncker, apontando como um dos exemplos o desemprego elevado, sobretudo nos jovens.
Juncker excluiu mais uma vez um cenário de saída da Grécia da zona euro e considerou que isso seria "uma perda de reputação irreparável" para a moeda única.
O presidente da Comissão Europeia também exortou a Grécia a "respeitar as reformas acordadas com os credores".
"Se o governo quer gastar mais dinheiro, deve compensar isso com poupanças ou receitas suplementares", afirmou.
"Depois de julho", data em que termina o prazo das obrigações gregas detidas pelo Banco Central Europeu (BCE), é preciso "reflectir na forma como os credores internacionais devem comportar-se em relação aos países que se encontram numa situação económica crítica", afirmou.
De acordo com os excertos da entrevista já divulgados, Juncker considerou que as negociações sobre os programas de assistência financeira não devem necessariamente ser menos exigentes, mas devem ser "mais políticos".
"Não é aceitável que um primeiro-ministro tenha de negociar reformas com funcionários. Um é eleito, os outros não são", afirmou.
Juncker disse ainda que deverá encontrar-se com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, nas próximas duas semanas, mas não avançou uma data concreta.
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