Mahmud Abbas, Salim al.Zanun (presidente do Conselho Nacional Palestiniano) e Khalid Meshaal (líder do Hamas) |
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas e o líder do Hamas, Khalid Meshaal, assinaram no Cairo um acordo para a formação de um governo unificado a ser apresentado em Janeiro.
As negociações, que foram mediadas pelo Egipto, prevêem o regresso do Hamas à Organização de Libertação da Palestina (OLP), a entidade que é internacionalmente reconhecida como a representante do povo palestiniano. Contudo, o processo ainda não é inteiramente pacífico, já que uma condição da OLP é a entrega das armas por parte do Hamas e a libertação simultânea dos presos políticos existentes na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O Hamas, que continua a não reconhecer o estado de Israel, admite contudo a consagração das fronteiras de 1967, mas tem-se mostrado intransigente com a manutenção de Salam Fayyad como primeiro-ministro.
Como seria de esperar, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu manifestou a sua total oposição a uma reconciliação de Abbas com o Hamas. E, segundo o "Guardian", Washington já ameaçou cortar os milhões de dólares com que subsidia a infraestrutura de segurança palestiniana, caso venha a verificar-se a desejada reunificação dos dois movimentos.
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