Em 2 de Novembro de 1917, Lord Arthur James Balfour, ministro britânico dos Negócios Estrangeiros do gabinete do primeiro-ministro David Lloyd George (1º conde de Dwifor), enviou a Lord Lionel Walter Rothschild (2º Barão de Rothschild), presidente da Federação Sionista Britânica, a seguinte carta, que ficou conhecida como "Declaração Balfour":
Caro Lord Rothschild,
Tenho o grande prazer de endereçar a V. Exª., em nome do Governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia quanto às aspirações sionistas, declaração submetida ao Gabinete e por ele aprovada:
“O Governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento, na Palestina, de um Lar Nacional para o Povo Judeu, e empregará todos os seus esforços no sentido de facilitar a realização desse objectivo, entendendo-se claramente que nada será feito que possa atentar contra os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e o estatuto político de que gozam os judeus em qualquer outro país.”
Desde já, declaro-me extremamente grato a V. Exª pela gentileza de encaminhar esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista.
Arthur James Balfour
FOI ESTA A ORIGEM DA TRAGÉDIA
2 comentários:
A tragédia compõe-se de três actos.
1) A emigração sionista para a Palestina;
2) A Declaração Balfour;
3) A independência de Israel em 1948.
Com todo o fatalismo das tragédias gregas!!!
O sionismo é anterior à declaração de Balfour. Foi o mesmo que dizer: pronto não gostam de nós, mandem-nos para a Palestina. E a malta embarcou. Isto é, o sionismo aproveitou-se do anti-semitismo e usou-o a seu favor. O resultado é uma tragédia, de facto. Para israelitas e palestinianos.
Enviar um comentário