sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
VASCO GRAÇA MOURA
Segundo informa o PÚBLICO, Vasco Graça Moura (VGM) foi nomeado presidente da Fundação Centro Cultural de Belém, em substituição de António Mega Ferreira, que terminara o mandato.
A designação de VGM poderá ser interpretada como mais uma escolha partidária (ainda que independente, as suas posições identificam-se normalmente com as do PSD) do actual Governo. Todavia, é inequívoco que, ao contrário de outras nomeações polémicas, VGM é, de facto, uma personalidade de indiscutíveis méritos culturais, com notável curriculum, quer como escritor, quer no exercício de funções públicas ligadas à esfera cultural.
Personalidade polémica (com o que devemos congratular-nos), algumas das suas posições têm pecado por algum radicalismo (como a violenta controvérsia com Manuel Maria Carrilho). Mas reconheço, também, que no desempenho de funções administrativas não consta que tenha interferido com a acção dos seus colaboradores que perfilham outras ideologias. O que significa o seu entendimento quanto ao espaço de liberdade intelectual.
Aguarda-se, por isso, que no exercício do seu novo cargo possa restituir ao CCB o prestígio dos primeiros tempos, ultimamente em franco declínio.
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