quarta-feira, 8 de maio de 2013

PARSIFAL (OUTRA VEZ)




Festival de Baden-Baden, 2004 - Direcção musical de Kent Nagano; encenação de Nikolaus Lehnhoff

Uma das mais notáveis produções contemporâneas do Parsifal, que revisitamos, após a referência que fizemos aqui ao espectáculo de 1992, em Berlim, dirigido por Barenboim. A última ópera de Wagner é, de facto, uma obra genial pela música e pela concepção intelectual, ainda que o texto do compositor não esteja exactamente à altura das sonoridades magistrais que fizeram dela uma referência absoluta para os melómanos.

O espectáculo apresentado em Baden-Baden em 2004 utiliza a encenação que Nikolaus Lehnhoff concebera para a English National Opera em 1999, e que foi considerado uma das mais notáveis representações do Parsifal, recolhendo a unanimidade ditirâmbica da crítica.


O fascínio do Graal (recordemos que também Dan Brown, no Da Vinci Code, se aproveitou do tema, com fins muito distintos, a começar pela best-selleridade) permanece ao longo dos tempos, e a ele não foi imune a mística do nazismo. A procura do Cálice sagrado tem apaixonado multidões e dado origem aos mais diversos livros e às mais herméticas organizações e empreendimentos. 

Também por isso a ópera de Wagner mantém plena actualidade.

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