Herberto Helder é um dos maiores poetas (e prosadores) portugueses contemporâneos.
Do seu novo livro Servidões, extraímos uma frase e dois versos:
«Vivemos demoniacamente toda a nossa inocência»
«dos trabalhos do mundo corrompida
que servidões carrega a minha vida»
A frase supracitada dirige-se a todos os hipócritas puritanos que pretendem castrar um segmento da população. Nem carece de explicações, de tão evidente e concisa que é a linguagem do poeta.
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