quarta-feira, 4 de julho de 2012
A ESTRANHA MORTE DE YASSER ARAFAT (II)
Como escrevemos aqui em Dezembro do ano passado, mantinha-se o desconhecimento sobre as causas da morte de Yasser Arafat, que tudo levava a supor não ter sido devida a razões naturais. Ignoravam-se o agente mortífero e os agentes interessados.
Segundo o PÚBLICO de ontem, um laboratório suíço, a partir da análise das roupas que lhe foram entregues pela viúva, admite que o líder palestiniano tenha sido envenenado com polónio, a exemplo do antigo espião russo, Aleksandr Livtenko, que morreu em Londres em 2006. Os sintomas foram exactamente os mesmos. A confirmação poderá ser obtida através da exumação do cadáver, sepultado em Ramallah.
Segundo a Al Jazira, a viúva, Suha Arafat, terá já pedido á Autoridade Palestiniana para que se proceda ao exame dos ossos. Alguns elementos importantes oportunamente solicitados ao Hospital Militar de Percy, em Paris, onde Arafat foi tratado e acabou por morrer, foram destruídos aquando da morte, segundo informações oficiais. Também os médicos do hospital como outros clínicos (tunisinos e egípcios) que o assistiram se recusaram a prestar esclarecimentos, dado tratar-se de um "segredo militar".
Parece, pois, não restarem dúvidas que se tratou de um assassinato político. Talvez nunca venha a saber-se quem mandou proceder ao (lento) homicídio, e quem efectivamente o praticou.
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2 comentários:
Já há muito que se sabia do envenenamento. Vamos ver se conseguem cientificamente prová-lo.
com certeza tem envolvimento dos estados unidos e israel.
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