Quando visitei, pela primeira vez, o Museu Nacional Húngaro (Magyar Nemzeti Múzeum), há mais de dez anos, havia apenas um modesto folheto bilingue (alemão/inglês) em que se historiava o Museu em 16 pequenas páginas.
Situado na Muzéum körút, construído em estilo neoclássico, foi inaugurado em 1864, embora seja costume dizer-se que foi fundado em 1802, quando o conde Ferenc Széchényi ofereceu a sua colecção de minerais e biblioteca à futura instituição
Nos jardins, em frente da fachada, há uma estátua do poeta oitocentista János Arany, por Alajos Stróbl.
Quando voltei agora a visitá-lo, há cerca de dois meses, continuava a não existir catálogo do Museu mas um simples desdobrável, que reproduzo, editado exclusivamente em húngaro. Há, todavia, uma publicação em tomos, mais volumosa, em inglês ou em húngaro, que não é propriamente um catálogo, e da qual não estão disponíveis todos os números: The Hungarian National Museum. Adquiri um exemplar, History Exhibition Guide: 4 - The 20th Century.
O Museu, que possui dois andares, albergou a coroa do rei Santo Estêvão e as outras insígnias reais, que hoje se encontram no Parlamento, para onde foram transferidas em 2000.
O Volume 4 abrange as salas 16 a 20, da Belle Époque e do colapso da Monarquia até à queda do regime comunista, com especial referência à derrota do Império Austro-Húngaro em 1918, à abdicação de Carlos I, à regência do almirante Miklós Horthy (que haveria de se exilar no Estoril), à República e à instauração e queda do regime comunista.
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