Terminou no passado dia 25, no Institut du Monde Arabe, em Paris, a exposição "Jardins d'Orient - De l'Alhambra au Taj Mahal", com cerca de 300 peças emprestadas por grandes museus internacionais e colecções privadas da Alemanha, Inglaterra, Áustria, Bélgica, Egipto, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, França, Irão, Líbano, Liechtenstein e Marrocos, fotografias gigantes e um jardim efémero recreado no pátio do IMA, uma interpretação contemporânea dos jardins do Oriente.
A exposição analisou as fontes de inspiração do jardim oriental, os seus códigos e as suas declinações, antes de procurar os laços que foram tecidos com os jardins do Ocidente no decorrer dos séculos. Com a água corrente como fio condutor.
A acompanhar a exposição foi editado um precioso catálogo, cujos capítulos indicamos:
- Apprivoiser la nature
- Dessiner un jardin d'Orient
- Un miroir de la société
- Fascination réciproque
- Le jardin oriental, source de modernité
Na impossibilidade de reproduzir aqui todas ou mesmo só as estampas principais, registamos, um pouco ao acaso, as seguintes:
Egyptian Landscape (Ali Selim, antes de 2009) |
Makhzan al-Asrar (Colófon de "O Tesouro dos Segredos", de Nizâmi, Bukhara (?), século XVI |
Pátio interior de uma casa particular tradicional de Damasco (Gérard Degeorge, 1989) |
Mausoléu de Akbar, em Sikandra ( Anónimo, Jaipur, 1790) |
Madînat al-Zahrâ, jardim moderno no pátio da Dar al-Jund |
Jardim do Partal, na Alhambra |
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