quinta-feira, 27 de novembro de 2014

DVORAK, PARA SOBREVIVER AO PÂNTANO



Daniel Müller-Schott


A música sempre foi um salutar remédio para a alma. Especialmente em tempos sombrios.

O concerto desta noite na Fundação Gulbenkian pode testemunhá-lo. Foram executadas duas peças: o Concerto para Violoncelo em Si menor, op. 104, de Dvořák e a Serenade nº 1, em Ré maior, op. 11, de Brahms.




 (Mstislav Rostropovich toca o Concerto para Violoncelo no Teatro Real de Madrid, 1983. Orquestra Sinfónica da Radiotelevisão Espanhola sob a direcção de Miguel Ángel Gómez Martínez)



Muito bem, sem dúvida, a Serenade, mas o Concerto de Dvořák, uma peça que não é, infelizmente, muitas vezes tocada entre nós, foi absolutamente excepcional. O violoncelista alemão Daniel Müller-Schott é um intérprete famoso desta obra e o seu desempenho foi superlativo. A Orquestra Gulbenkian, dirigida pelo inglês Paul McCreesh, reputado maestro, correspondeu ao elevado nível musical que se solicitava.

Aparte a chuva, uma grande noite.


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