quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O GOVERNO MUNDIAL


Em 1903 foi publicado na Rússia um texto intitulado Os Protocolos dos Sábios de Sião, que teve então sucessivas edições e foi depois traduzido em várias línguas e amplamente divulgado. Segundo esse documento, existiria uma conspiração sionista internacional com o objectivo de controlar sucessivamente a economia e a imprensa e de criar finalmente um governo mundial composto por judeus. O próprio Henry Ford incluiu o texto no seu livro The International Jew, editado nos Estados Unidos em 1920.


As comunidades judaicas consideraram que se tratava de um texto falso forjado pela polícia czarista, mas a controvérsia instalou-se e o documento tem sido objecto das mais vivas discussões e até de processos célebres como o de Berna, em 1934. Adolfo Hitler não deixou de o mencionar em Mein Kampf e em 2002 a televisão egípcia produziu uma série inspirada nessa obra que foi difundida em todo o mundo árabe.

Não se trata aqui de analisar o conteúdo dos Protocolos nem de discutir a sua autenticidade. O que importa é verificar que se assiste, de facto, à progressiva instalação de um governo mundial, independentemente dos seus membros serem ou não judeus.

A recente reunião do G20, em Seul e a próxima cimeira da NATO, em Lisboa, mais não são do que formas disfarçadas, ou não tanto, de alguns países (ou algumas pessoas ou interesses) controlarem todo o mundo. E é isto que deverá merecer a nossa atenção.

1 comentário:

Carlos Sério disse...

Neste mundo globalizado de domínio quase absoluto do capitalismo selvagem, do capitalismo neoliberal, a Nato vai-se constituindo no seu braço armado, sempre pronta a impor pelas armas a sua vontade a qualquer país, em qualquer parte do mundo, desde que ouse ensaiar caminhos de desenvolvimento diferentes. É que, só a globalização responde aos anseios de uma elite mundial ávida de ganâncias sempre crescentes. O “novo conceito estratégico da NATO”, ao que se diz a cimeira de Lisboa irá definir, responderá seguramente a estes anseios.