quinta-feira, 1 de setembro de 2011

YANNICK DJALÓ (III)


Consumou-se a transferência de Yannick Djaló do Sporting para o Nice. Mas paira uma incerteza burocrática. Dado que o acordo foi concluído alguns minutos após o prazo regulamentar, a FIFA, essa entidade que rege o futebol à escala mundial, como poderosa multinacional que é, poderá não homologar a transacção.

Esta questão da compra e venda de jogadores, como se tratasse de meros objectos de decoração (alguns não serão mais do que isso) sempre me fez muita confusão. Mas sou eu, certamente, que estou ultrapassado e que penso que a compra e a venda de pessoas era coisa do tempo da escravatura.

4 comentários:

Anónimo disse...

não há compra de pessoas, apenas dos direitos desportivos de pessoas que jogam futebol.

Anónimo disse...

Djaló é um bom jogador e uma pessoa simpática, o que o ajuda na carreira, embora nem todos os sportinguistas estejam conscientes dos seus dotes. E é pena.

Anónimo disse...

Afinal o Djaló foi vendido ou não?

Anónimo disse...

Os jogadores,em termos simplificados,vão sendo vendidos e compredos.O interessante,que nunca se saberá,é para onde vão as avultadíssimas comissões recebidas pelos intermediários. Òbviamente os offshores agradecem. Já há muito que o futebol deixou de ser um desporto,e uma hipótese de promoção para jovens nacionais talentosos e socialmente desfavorecidos,para se transformar num esquema gigantesco de obtenção de lucros disfarçados e não tributáveis. Não é por acaso que a América Latina é actualmente um dos nossos principais "fornecedores" de medíocres e sofríveis jogadores,nem é por acaso que as nossas "grandes" equipas joguem com a maioria de estrangeiros,quando não a totalidade.E quando não são sul-americanos aparecem os montenegrinos(!) os croatas,etc,tudo gente de grande honestidade fiscal...
Quanto ao Djaló lá se vai,os sportinguistas já não gostavam dele,mas os seus dotes deixarão por cá certamente saudades por aqui e por ali.