O Museu Arqueológico de Pella fica situado próximo do sítio arqueológico da antiga cidade de Pella, capital do reino da Macedónia, depois da sua transferência de Aigai, no fim do século V AC e que se expandiu na segunda metade do século IV AC. Pella, local onde nasceu Alexandre Magno, dista cerca de 45 km de Salónica.
O edifício, desenhado pelo arquitecto Kostas Skroumpellos, possui um átrio rectangular, evocando o peristilo das antigas casas da cidade.
A exposição compreende seis unidades: uma de introdução e as outras cinco partes principais relativas aos diversos aspectos de Pella, mostrando a vida quotidiana, através de objectos encontrados nas habitações e a vida pública, ilustrada pelos objectos revelados pelas escavações da Agora, santuários, sepulturas e o palácio. No primeiro andar do Museu existe um espaço dedicado a exposições temporárias.
A unidade de introdução apresenta ao visitante o ambiente, a evolução geomorfológica e a história da cidade. Os objectos expostos são principalmente moedas de reis, de Alexandre a Perseu, ilustrando diversos períodos da história da cidade antiga. A unidade de introdução e a primeira unidade estão ligadas por um corredor onde se encontra uma cabeça de Alexandre - um dos seus retratos mais fiéis (talvez obra do escultor Lysippos) - datando do fim do século IV AC e uma estatueta de mármore onde o soberano figura com as características do deus Pan.
A primeira unidade é consagrada à vida quotidiana, apresentando os objectos domésticos encontrados nas residências da cidade antiga. Assim, uma estátua de Poseidon e uma parede restaurada com revestimentos coloridos, proveniente do local das recepções oficiais. O chão está coberto por mosaicos de excepcional qualidade artística, originários das residências de "Dionisos" e de "Helena". Os mosaicos da primeira residência foram transferidos para o Museu, enquanto os da segunda estão conservados no local onde foram descobertos, sendo representados por fotografias em tamanho natural. Pode também ver-se reproduções de mobiliário e as vitrinas exibem objectos ligados às actividades dos habitantes (homens, mulheres e crianças), aos desportos, à educação, aos lazeres e aos cultos domésticos. As estatuetas de terracota representando mulheres fornecem preciosas informações sobre o vestuário e os penteados da aristocracia macedónica, do IV ao II século AC. Aliás, foi este o período do grande esplendor de Pella como capital do reino da Macedónia.
A segunda unidade, que se ocupa da vida pública, apresenta uma reprodução da Agora. A maior parte dos objectos expostos provém das escavações realizadas nesse local. Estão relacionados com as instituições administrativas (selos de documentos em terracota, inscrições, moedas), e com as actividades produtivas e comerciais (vasos de conservação e de transporte de vinho e de azeite, vasos de uso quotidiano destinados aos simpósios e às cerimónias de culto, moldes para produção de estatuetas, equipamentos das oficinas de cerâmica e de metalurgia).
A terceira unidade apresenta elementos do culto da cidade antiga, provenientes dos santuários. Foi para aqui transportado o chão em mosaico do santuário de Darron, um herói e curandeiro local. Igualmente se podem ver vasos e inscrições dos santuários da Mãe dos deuses, de Afrodite e do Thesmophorion, que mostram as divindades que eram adoradas e ilustram as actividades que tinham lugar nos santuários.
A quarta unidade é consagrada ao mundo dos mortos. À entrada são expostas duas sepulturas descobertas na zona da Agora, uma indicação que o sítio servia de cemitério desde o começo da história de Pella. Trata-se de um túmulo em terracota em forma de jarra, datando da era do bronze e de um túmulo em forma de paralelepípedo do fim do século V AC. Além do cemitério da Agora foram identificados outros sítios de sepultura escavados ao longo da "estrada real", onde se encontravam os túmulos dos aristocratas macedónios ilustres. Ainda hoje se podem ver esses locais, de ambos os lados do caminho que liga Chalkidona a Pella. As vitrinas desta unidade apresentam objecto pessoais dos defuntos e oferendas dos parentes e amigos que foram encontradas nas sepulturas e que datam dos séculos IX a II AC. Estes objectos fornecem preciosas informações sobre as estruturas sociais e os costumes funerários da grande capital. A maior parte dos objectos é constituída por estatuetas de terracota que desempenhavam certamente uma função simbólica, por jóias em ouro, por vasos de cerâmica. por cofres, por leitos, etc. Entre estes objectos, figura o katadesmos (maldição) em chumbo, datando do começo do século IV AC, encontrado numa sepultura e que é um dos mais importantes do museu. Está escrito em dialecto dórico (macedónico) do começo do século IV AC, mostrando a língua que falavam as pessoas comuns de Pella, antes dos reinados de Filipe II e Alexandre Magno.
A quinta unidade evoca o palácio, um complexo de vários edifícios construído em terraços, incluindo a habitação real e os serviços administrativos, políticos, diplomáticos e religiosos do estado da Macedónia. Alguns elementos arquitectónicos e algumas telhas do palácio de Pella permitem identificar que este foi usado entre meados do século IV AC, ou mesmo antes, até ao ano de 168 AC, quando os macedónios foram derrotados pelos romanos na batalha de Pydna, os quais pilharam a cidade, nomeadamente o palácio.
No primeiro andar existe uma sala para exposições temporárias.
Lamentavelmente, como na maioria dos locais, não existe um catálogo do Museu. Todavia, são permitidas fotografias, o que já não acontece em Vergina, onde, no interior de um monte, se encontram os túmulos reais de Filipe II e de outros soberanos da Macedónia. Escreveremos sobre Vergina num próximo post.
O desdobrável fornecido na recepção só tem interesse por inserir a planta do Museu.
A quinta unidade evoca o palácio, um complexo de vários edifícios construído em terraços, incluindo a habitação real e os serviços administrativos, políticos, diplomáticos e religiosos do estado da Macedónia. Alguns elementos arquitectónicos e algumas telhas do palácio de Pella permitem identificar que este foi usado entre meados do século IV AC, ou mesmo antes, até ao ano de 168 AC, quando os macedónios foram derrotados pelos romanos na batalha de Pydna, os quais pilharam a cidade, nomeadamente o palácio.
No primeiro andar existe uma sala para exposições temporárias.
Lamentavelmente, como na maioria dos locais, não existe um catálogo do Museu. Todavia, são permitidas fotografias, o que já não acontece em Vergina, onde, no interior de um monte, se encontram os túmulos reais de Filipe II e de outros soberanos da Macedónia. Escreveremos sobre Vergina num próximo post.
O desdobrável fornecido na recepção só tem interesse por inserir a planta do Museu.