segunda-feira, 28 de outubro de 2013
JEAN COCTEAU
Iniciaram-se este mês em França as comemorações do 50º aniversário da morte de Jean Cocteau, falecido em 11 de Outubro de 1963.
O Magazine Littéraire (ML) dedicou-lhe o seu número de Outubro, vários livros foram publicados sobre o homem e a obra, sucedem-se os espectáculos, os colóquios, as jornadas de estudos, e ainda, no Museu Jean Cocteau, em Menton, a exposição "Cocteau, Matisse, Picasso, méditerranéens".
A edição do ML debruça-se sobre as relações de Cocteau com Proust, Apollinaire, François Mauriac, Jean Genet, Anouilh, Ionesco, Picasso, Erik Satie, Francis Poulenc, François Truffaut, e também sobre outras, mais íntimas ainda que envolvidas no manto cultural, como Raymond Radiguet, Marcel Khill (aliás Mustapha Marcel Khelilou ben Abdelkader), Jean Marais, Jean Desbordes ou Edouard Dermit (que adoptaria como filho e herdeiro).
Homem pluridisciplinar, Jean Cocteau passeou-se pela literatura, pelas artes plásticas, pelo teatro, pelo cinema, conviveu com o tout Paris cultural e mundano e cultivou sinceras amizades particulares, algumas interrompidas pela morte inesperada e prematura dos amantes.
Considerado um tempo como "superficial", tal a diversidade das suas actividades, reconhece-se-lhe hoje o mérito de ter sido um inovador, um verdadeiro criador, uma das grandes figuras da cultura francesa do século passado.
Não cabe aqui uma descrição da sua intensa vida e obra, mas uma consulta a este site é recomendável.
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1 comentário:
Faça-se justiça a Cocteau, homem de muitos talentos e artes, apenas superficial na aparência mas com grande consistência na obra
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